terça-feira, 28 de agosto de 2007

Por que mapear?

Afinal, qual a importância de um mapa? É só um papel bonito na parede, ou é uma poderosa ferramenta de trabalho?

Primeiro vamos diferenciar os diversos tipos de mapas. Existem mapas turísticos, com pontos de interesse; mapas rodoviários, com ruas e estradas; mapas temáticos sobre os mais variados assuntos; e finalmente as cartas plani-altimétricas, usadas geralmente como base para projetos de engenharia.

Um mapa, quando bem feito, é um retrato da realidade que mostra o que existe em uma determinada região. Claro que não é possível fazer uma cópia exata do mundo real, então são escolhidas as feições a serem representadas, como rios, ruas, estradas, edificações, etc., dependendo da finalidade a que o mapa se destina.

A atualização também é um ponto importante, pois um mapa com décadas de idade não pode ser usado para localização, orientação e muito menos planejamento de ações em uma determinada região.

Por último, tão importante quanto mapear é registrar os dados sobre como foi feito o mapeamento. Estas informações são chamadas de metadados, ou "dados sobre os dados", e são fundamentais para que o mapa possa ser atualizado e corretamente utilizado no futuro.

Ferramenta de gestão

Enfim, os mapas podem e devem ser usados por todos, para os mais diversos fins. Porém, os principais interessados, e os que necessariamente precisam de mapas para o seu trabalho, são os gestores públicos, seja na esfera municipal, estadual ou federal.

Afinal, governar é fazer escolhas de onde serão gastos os recursos, e um gestor só poderá otimizar o uso do pouco dinheiro disponível através da análise espacial das carências de cada região.

Eduardo Freitas Oliveira
Engenheiro cartógrafo, técnico em edificações e mestrando em sistemas de informações geográficas
Editor do Portal MundoGEO e das Revistas InfoGEO e InfoGNSS
eduardo@mundogeo.com

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial